Resumos publicados na 14ª Semana de Fisioterapia do UniSALESIANO – Araçatuba – SP
Efeitos da hidroterapia em pacientes com síndrome de fibromialgia: uma revisão de literatura
Vinícius Henrique Ferreira Monteiro; Diana Bincoleto Fazion Victor; Vinícius Garcia dos Santos; Maria Solange Magnani
Introdução: A síndrome de fibromialgia (SFM) é síndrome crônica de caráter reumatológico sistêmico, não autoimune, caracterizada por dores difusas em tecidos orgânicos como ossos, músculos, tendões e fáscias, além de pontos específicos de exacerbação de dor, denominados de tender-points. No Brasil estima-se que 5% da população adulta apresenta esta condição, sendo a maior prevalência em mulheres que se encontram na faixa etária de 30 a 60 anos. A SFM constitui como sendo uma das doenças de maior complexidade terapêutica, em decorrência dos seus mais variados sintomas e características, se fazendo necessária uma abordagem multidisciplinar, visto que não existe um tratamento único e específico para com a mesma. A fisioterapia utiliza-se de diversos meios e técnicas para com a reabilitação da presente síndrome, e um dos recursos mais comumente empregados e com alto índice de eficácia sobre a sintomatologia característica seja a curto ou a longo prazo é a hidroterapia ou terapia aquática, que baseia-se nas propriedades físicas que o meio aquático oferece, visando proporcionar um controle e melhora dos sintomas apresentados por esses pacientes e por demais patologias, ou seja, reabilitação aquática. Proposição: Este estudo tem por objetivo analisar os efeitos da hidroterapia no controle e na melhora da sintomatologia de indivíduos fibromiálgicos, visando à promoção da saúde e melhora da qualidade de vida, garantindo assim, a diminuição de reincidência deste quadro e um bem- estar biopsicossocial. Material e Método: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo, onde foram realizadas buscas de artigos relacionados ao tema/assunto proposto Fibromialgia/Hidroterapia na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados da Lilacs, Scielo, PEDro, Libgen, no período de 2000 a 2017 (revisões de literatura, estudos de caso, ensaios clínicos randomizados e controlados). Resultados e Discussão: Os 40 artigos encontrados, foram submetidos à rigorosa avaliação, destes somente vinte e cinco artigos foram selecionados para esta revisão de literatura. Os artigos pesquisados e analisados demonstram que a hidroterapia ou fisioterapia aquática produz efeitos fisiológicos para com o tratamento da SFM, principalmente no que se refere a controle/redução de sua sintomatologia característica, devido à ação das propriedades físicas do meio aquático no corpo humano. Conclusão: A hidroterapia ou fisioterapia aquática foi benéfica e eficaz para com o tratamento da SFM, pois vários são os benefícios obtidos na melhora da sintomatologia, fato justificado pela ação das propriedades físicas do meio aquático. Porém, devido a diferentes amostras, a metodologia dos estudos e a grande variedade de protocolos tornam-se difícil a recomendações para a prática clínica, necessitando de novas pesquisas a respeito de qual ou quais métodos aquáticos trás os melhores efeitos para com a SFM.
Palavras-chave: Fibromialgia, Hidroterapia, Modalidades da Fisioterapia
Incontinência urinária em mulheres idosas – uma revisão de literatura.
Alessandra Harumi Funatsu; Vanessa Megumi Ychihara; Selmo Mendes Elias
A incontinência urinária é definida como a perda involuntária da urina pela uretra, sendo na terceira idade mais frequente, decorrente do envelhecimento que traz alterações que interferem na força de contração da musculatura detrusora, pois a capacidade vesical e a habilidade de adiar a micção é reduzida, tanto em idosos do sexo masculino quanto feminino. Os principais fatores associados são: alterações hormonais, cognitivas, constipação intestinal, imobilidade, atrofia dos músculos do assoalho pélvico, doenças crônicas e aumento do índice de massa corpórea. O presente trabalho, se trata de uma revisão de literatura, na qual foram levantados artigos publicados entre 2007 e 2015 que abordam a intervenção da fisioterapia na incontinência urinária. A área da fisioterapia na geriatria tem papel importante na prevenção e tratamento das alterações decorrentes da incontinência urinária. A abordagem fisioterapêutica na incontinência urinária se baseia em técnicas de exercícios para a reeducação da musculatura do assoalho pélvico e seu fortalecimento, utilizando a eletroestimulação neuromuscular, cinesioterapia, cones vaginais, modificação comportamental e biofeedback. Podemos concluir com o presente trabalho, que os tratamentos que mostram melhores resultados são a cinesioterapia e a eletroestimulação promovendo melhora dos sintomas que a paciente apresenta, melhorando sua qualidade de vida.
Palavras-chave: incontinência urinária, saúde do idoso, tratamento fisioterapêutico
Sintomas musculoesqueléticos em funcionários digitadores do setor público da cidade de Glicério, SP
Giullia Guimarães Cortez; Natalia de Paula Dias; Simone Galbiati Terçariol; Débora de Souza Scardovelli; Fernando Henrique Alves Benedito
As disfunções têm sido encontradas cada vez mais em trabalhadores de escritórios, variando de 50% a 80% dos funcionários, pelo aumento da demanda de trabalho e estão sendo associadas com fatores de risco individuais e biomecânicos do ambiente ocupacional. O objetivo deste estudo foi analisar os sintomas musculoesqueléticos entre digitadores do setor público da cidade de Glicério, SP, verificar se estão relacionados com o tempo de trabalho e idade do funcionário e se essas disfunções causam perda de funções pelo excesso de movimento repetitivo. Participaram da pesquisa 40 funcionários (37 mulheres e 3 homens), com idade média de 40,09 anos, utilizando um convite in loco dos trabalhadores, com autorização prévia dos mesmos e da prefeitura municipal. Os participantes responderam o questionário segundo a escala analógica de dor, sendo zero sem nenhuma dor e 10 uma dor máxima (0 – 10). O índice de maior dor foi encontrado, de modo geral, na cervical (n=22, EAD=5,5) ombros (n= 16, EAD=6,4) e coluna lombar (n=17, EAD=7,5), por passarem horas sentados em uma mesma posição. Diversos fatores podem ocasionar as chamadas DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), com isso a ergonomia e a fisioterapia assumem um papel importante na relação homem-trabalho, através de atividades preventivas, aumentando sua produtividade. Conclui-se que, o trabalho no ambiente não ergonômico, como o estudado, é fator predisponente ao desenvolvimento de sintomas musculoesqueléticos, principalmente em cervical e lombar e, imprevisivelmente, não houve queixas significativas de dor em cotovelo, punho e mão, locais anatômicos comumente afetados nessa profissão.
Palavras-chave: digitadores, ergonomia, fisioterapia, sintomas músculo esqueléticos.
Os benefícios da hidroterapia em crianças com transtorno do espectro autista: um estudo clínico
Vinícius Henrique Ferreira Monteiro; Amanda Yasmim Dos Santos Campos; Leonardo Lorenzetti Amantea Fretola; Enrico Fernando Vendrame; Fernando Henrique Alves Benedito; Selmo Mendes Elias; Maria Solange Magnani
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como um transtorno global do desenvolvimento, que ocorre por disfunções multifatoriais, apresentando características como: dificuldade de comunicação verbal e não verbal, condutas repetitivas, dificuldades de relação e interação social e alterações motoras evidentes, que podem se manifestar durante os três primeiros anos de vida, sendo classificado em três graus: leve, moderado e grave. Também apresentam alterações no âmbito sensório-motor, implicando de modo direto na qualidade de vida e déficits como: tônus muscular, força muscular, sensibilidade tátil-térmico-dolorosa, postura e marcha. A hidroterapia vem sendo indicada e utilizada em programas de reabilitação multidisciplinares. Preposição: O presente trabalho apresenta como objetivo, verificar os benefícios da hidroterapia em crianças portadoras do TEA e a eficácia das técnicas da terapia aquática, sobre a minimização dos comprometimentos evidenciados no TEA. Material e Método: O presente trabalho refere-se a um estudo clínico, que foi realizado na Associação dos Amigos dos Autistas – AMA de Araçatuba/SP, a qual envolveu duas crianças com TEA, que foram submetidas a 10 sessões de hidroterapia com duração de 30 minutos, que foram realizadas em duas vezes na semana. Inicialmente foram avaliadas em seus aspectos motores, onde mensurou-se a amplitude de movimento, força muscular, coordenação, equilíbrio. O programa terapêutico abrangeu técnicas aquáticas especificas. Completando-se as sessões, realizou-se uma avaliação final, na qual foram tabulados, comparados e justificados através da literatura científica pesquisada. Resultados e Discussão: De acordo com a literatura cientifica atual, a hidroterapia apresenta-se como área crescente de pesquisa e um mecanismo terapêutico com grandes possibilidades de aplicação em crianças com TEA. Conclusão: Conclui-se que a hidroterapia se faz eficaz no tratamento e melhora de crianças com TEA, favorecendo uma melhora da coordenação motora, melhora o tônus muscular, força muscular, estimulando o equilíbrio e a interação social.
Palavras-chave: Hidroterapia, Modalidades da Fisioterapia e Transtorno do Espectro Autista.
As diversas possibilidades do uso da bandagem elástica na área da saúde como ferramenta no tratamento, recuperação, prevenção e correções estéticas
Monique de Brito Fidalgo; Larissa dos Santos Silva; Gabriela de Moura Muniz
Introdução a bandagem funcional no princípio ganhou visibilidade mundialmente como um método em evidencia no tratamento fisioterapêutico apenas na área esportiva, porém devido as suas características específicas apresentarem uma ampla possibilidade de utilização e benefícios passou a ser utilizada pelos demais profissionais da área da saúde. Objetivos apresentar em quais os setores da área da saúde a bandagem elástica está sendo usada como ferramenta no tratamento, recuperação, prevenção e correções estéticas. Material e método foram utilizadas pesquisas cientificas das bases de dados Google Acadêmico, Scielo, LILACS, revistas e artigos publicados entre 2009 a 2017. Resultados e discussão no estudo revelou que a utilização da bandagem funcional está sendo explorada por outras áreas da saúde como, por exemplo, na fonoaudiologia, terapia ocupacional, enfermagem para o tratamento de humanos e até mesmo na veterinária na reabilitação de animais, como uma técnica associativa na qual o objetivo principal é a diminuição do tempo de tratamento, podendo também proporcionar aumento dos estímulos proprioceptivos, ativação, inibição ou correção da musculatura especifica, auxiliar o retorno venoso e melhorar a circulação. Conclusão apesar de a bandagem elástica ter como origem sua utilização por fisioterapeutas na reabilitação ortopédica de atletas, suas características e serventia vêm se disseminando, sendo estudada e aplicada por outros profissionais da área da saúde e em diversos tipos de tratamentos, devido a tal fato é necessário mais estudos e pesquisas sobre a multifuncionalidade da bandagem funcional.
Palavras-chave: bandagem elástica, saúde, tratamento.
Os efeitos do alongamento ativo assistido na amplitude de movimento em idosos institucionalizados
Matheus Alexandre Gomes Brito dos Anjos; Luiz Antônio Cesar Neto; Selmo Mendes Elias; Carla Komatsu Machado; Cíntia Sabino Lavorato Mendonça; Fernando Henrique Alves Benedito
Segundo a OMS, em 2025 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. O processo de envelhecimento é dinâmico, progressivo, e irreversível ligado profundamente a fatores biológicos, psíquicos e sociais. Provavelmente, essas transformações, sofrem influência do ambiente físico e social. Os idosos institucionalizados apresentam um perfil diferenciado, elevado nível de sedentarismo, carência afetiva, perda de autonomia causada por incapacidades físicas e mentais, ausência de familiares para ajudar no autocuidado e insuficiência de suporte financeiro. A flexibilidade é a amplitude de movimentos disponíveis em uma articulação ou conjunto de articulações sem demasiar estresse musculotendíneo; dessa forma, é um dos coeficientes que provocam a perda da capacidade funcional no idoso. No presente estudo, foi realizado um programa de alongamento ativo assistido em onze idosos institucionalizados com faixa etária de 60 a 85 anos, composto por 16 sessões dispostas em três vezes por semana, enfatizando os músculos: deltóide, tríceps braquial, flexores e extensores de punho, paravertebrais, quadrado lombar, quadríceps femoral, isquiotibiais e tríceps sural. O presente estudo, tem como objetivo avaliar os efeitos do alongamento ativo assistido global na amplitude de movimento em idosos institucionalizados. Na análise estatística os valores iniciais e finais foram submetidos ao teste t de Student obtendo intervalo de confiança de 95%, e o ganho médio de ADM, numa relação geral, maior que (P<0.0001), ou seja, podemos constatar que houve melhora significativa da ADM nas principais articulações: ombro, quadril, punho, tornozelo e pé. Nesse sentido, podemos concluir que os alongamentos ativo-assistidos em idosos institucionalizados devem ser considerados como um fator estratégico de promoção e prevenção de saúde, melhorando as condições funcionais do idoso.
Palavras-chave: alongamento, qualidade de vida, saúde do idoso.
Flexibilidade em Escolares no Século XXI
Giullia Guimarães Cortez; Natalia de Paula Dias; Simone Galbiati Terçariol; Fernando Henrique Alves Benedito
O objetivo do estudo foi identificar o nível de flexibilidade de escolares de diferentes faixas etárias através do teste de sentar e alcançar, utilizando o Banco de Wells; classifica-los de acordo com a tabela do livro de Florence Peterson Kendall. A partir dos resultados obtidos elaborar uma tabela normativa que reflita a população estudada adaptando para o século XXI. Participaram do estudo 35 meninas e 37 meninos (72 no total) com idade entre 6 e 17 anos, sendo todos estudantes. Conforme gênero os grupos foram divididos por faixa etária da seguinte forma: 6 a 8 anos (n=7); 9 a 11 anos (n= 34); 12 a 14 anos (n= 23); 15 a 17 anos (n= 8); 14 a 15 anos (n= 10). De acordo com as classificações e gênero (F ou M): as faixas etárias entre 6 e 8 anos com média de flexibilidade de F= 34,5*cm e M= 22,6±6,1cm; de 9-11 anos a média de F= 25±6,6cm e M=18,2±6,4cm; entre 12-14, F=29,2±10,8cm e M=24,3±3,9; e entre 15-17, F= 28,8±3,8cm e
M=18,8±8,8cm. Foi realizada análise estatística pelo teste de “Mann Whitney”, unicaudal, e a média entre a flexibilidade dos que realizam não diferem significantemente dos que não (P>0.05). Apesar de a maioria da amostra ser praticante de exercício físico regular, a média do nível de flexibilidade não prova que a esta está relacionada somente à prática regular de atividade física ou à falta dela, demonstrando a importância de novas pesquisas relacionadas a área.
Palavras-chave: Banco de Wells; Escolares; Flexibilidade; Saúde; Teste de Sentar e Alcançar
A abordagem da fisioterapia na prevenção de quedas em idosos: uma revisão de literatura
José Vinicius De Souza Vaceli; Diego Leandro De Brito Fidalgo; Selmo Mendes Elias
O envelhecimento é compreendido como alterações estruturais do organismo, sendo um processo de forma progressiva e natural; podendo gerar disfunções globais no aparelho locomotor, sensorial e nervoso, que irão afetar a instabilidade postural, limitando a capacidade de coordenação e equilíbrio. Estudos demonstram que a prevalência de quedas tem etiologia multifatorial e fatores associados: idade avançada, sedentarismo, aspectos fisiológicos, musculoesqueléticos, diminuição de força muscular, flexibilidade. A ocorrência de quedas é considerada um problema de saúde pública, por conta de sua alta incidência e devido as consequentes complicações para e saúde e os custos assistenciais que provoca. O objetivo deste estudo é abordar sobre a importância da fisioterapia na prevenção de quedas em idosos, sendo a queda uma condição frequente no idoso. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, considerando bases de dados como SCIELO, LILACS, BIREME e Google acadêmico. Pode-se constatar que a fisioterapia é um fator de prevenção de quedas muito importante. Os programas de exercícios fisioterapêuticos devem enfatizar o fortalecimento muscular, principalmente em membros inferiores, enfatizando flexibilidade e equilíbrio. A realização de exercícios resistidos tem sido cada vez mais indicada para idosos, como uma maneira eficaz e segura de melhorar a força muscular e a capacidade funcional, exercícios de equilíbrio podem ser estáticos ou dinâmicos. Outro modalidade terapêutica que tem sido utilizado é a hidroterapia pois, sua intervenção favorece o aumento do equilíbrio e mobilidade. Conclui-se que exercícios fisioterapêuticos são fundamentais na manutenção, promoção, resgate da autonomia e independência funcional do idoso, melhorando assim a qualidade de vida, bem estar, capacidade funcional e consequentemente a diminuição de quedas.
Palavras-chave: Fisioterapia, idosos, quedas.
Principais sintomas apresentados por mulheres na pós-menopausa a partir da aplicação do “Índice Menopausal Kupperman e Blatt” e adaptação do “Questionário da Saúde da Mulher” – Resultados Parciais
Amanda Yasmin dos Santos Campos; Fabiana Fernandes; Cíntia Sabino Lavorato Mendonça
Introdução: Durante o processo de envelhecimento feminino, há um declínio nas funções neuroendócrinas, principalmente pela diminuição considerável do estrógeno durante esse período e é marcada por sinais e sintomas como ondas de calor, sudorese noturna, alterações no humor e irritabilidade. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar os principais sintomas apresentados por mulheres na pós-menopausa e a intensidade dos sintomas climatéricos. Material e Método: Foi realizada aplicação do “Índice Menopausal de Kupperman e Blatt” e adaptação do “Questionário de Saúde da Mulher” (F1-F3, F6, F7, F9, F39-F42) em 18 colaboradoras do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO Araçatuba na faixa etária de 45 a 55 anos que já tenham passado pela menopausa, sendo excluídos as mulheres que não se enquadravam nos critérios de inclusão. Foi realizada média e desvio padrão para análise dos dados. Resultados: De acordo com a calculadora desenvolvida por Kupperman e Blatt, 22% das mulheres apresentavam sintomas de intensidade leve, sendo depressão e zumbido no ouvido os mais citados, 45% moderado, em que a fadiga foi o sintoma mais relatado e 33% intenso, sendo as ondas de calor e insônia os sintomas mais encontrados nessas mulheres. De acordo com a adaptação do “Questionário de Saúde da Mulher”, a média de idade da primeira menstruação foi de 11,6 anos. Das participantes da pesquisa, 78% já passaram por uma gestação e a média da última menstruação foi de 43,2 anos. 44,5% das mulheres entrevistadas relataram não ter feito uso de tratamento hormonal para aliviar os sintomas da menopausa. Conclusão: Com o presente estudo pode-se concluir que o período de perimenopausa é caracterizado por sinais e sintomas desagradáveis para a mulher, podendo repercutir na vida social e emocional das mesmas. As ondas de calor foi o sintoma de maior prevalência e o descrito como intenso pelas participantes da pesquisa.
Palavras-chave: Pós-menopausa, sintomas, questionário.
Fisioterapeuta como educador em saúde na prevenção do câncer de mama na mulher
Fabiana Fernandes; Fernanda Fernandes; Cíntia Sabino Lavorato Mendonça
Introdução: No Brasil a taxa de mortalidade correspondente ao câncer de mama entre 1979 a 2003 aumentou mais de 30%, sendo este o que mais mata mulheres. A educação em saúde transmite conteúdos sobre a doença, forma e desenvolve consciência crítica estimulando a busca de soluções, e o Fisioterapeuta como profissional da saúde desempenha função fundamental nesta ação nos diferentes níveis de prevenção do câncer de mama na mulher. Objetivo: Buscar em literatura a atuação do fisioterapeuta como educador em saúde nos diferentes níveis de prevenção do câncer de mama na mulher. Material e Método: Revisão de literatura utilizando bases de dados eletrônicos como: PubMed, Google Acadêmico e Science Direct. Para a pesquisa dos artigos científicos foram utilizados termos como: Câncer de Mama, Fisioterapia, Educação em Saúde, Fisioterapeuta como educador em saúde, Physiotherapist as a health educator, breast cancer. Resultados: O fisioterapeuta como educador em saúde desenvolve trabalhos preventivos e de orientação a fim de potencializar seu atendimento à comunidade nos diferentes níveis de prevenção do câncer de mama na mulher. Na prevenção terciária, estudo mostrou medidas de redução de riscos e sintomas por mulheres com linfedema relacionado ao câncer de mama que foram orientadas. Conclusão: A atuação do fisioterapeuta nos níveis de prevenção primária e secundária para detecção precoce do tumor é de fundamental importância no prognóstico da doença, bem como na prevenção terciária, já que pacientes bem orientados e educados sobre sua doença e possíveis complicações são parceiros no processo de tratamento. Além disto, é imprescindível ressaltar a necessidade de pesquisas que demonstrem maiores resultados do fisioterapeuta como educador em saúde, visto que estas são tão escassas.
Palavras-chave: fisioterapia, educador em saúde, prevenção, câncer de mama, mulher.
Evidências dos efeitos fisiológicos da bandagem elástica funcional na literatura científica
Fabiana Fernandes; José Vinícius de Souza Vaceli; Mário Jefferson Quirino Louzada; Simone Galbiati Terçario; Fernando Henrique Alves Benedito
Introdução: A Bandagem Elástica funcional, método relativamente novo, foi desenvolvida por Kenzo Kase em 1973 no Japão, para proporcionar correção da função muscular, estímulo cutâneo que facilita ou limita movimento, auxílio na redução de edema, correção do posicionamento articular e redução da dor. Objetivo: Investigar em bases de dados evidências da bandagem elástica funcional sobre os efeitos fisiológicos. Material e Método: Revisão de Literatura utilizando bases de dados eletrônicos como: MEDLINE e Science Direct. Para a pesquisa dos artigos científicos foram utilizados termos como: Bandagem Elástica Funcional; Kinesiology taping; Kinesio Taping. O período de abrangência da pesquisa foi de 2011 a 2014. Resultados: A pesquisa inicial resultou em 10 artigos encontrados. Após o refinamento destes restaram 8 artigos. Foram encontrados artigos sobre princípios da bandagem elástica e seus efeitos clínicos. Conclusão: Pode-se concluir que as pesquisas são escassas em relação ao mecanismo de ação da bandagem elástica funcional a nível fisiológico, assim há a necessidade de investigações científicas criteriosas para melhor verificação e compreensão de seus efeitos, visto que as hipóteses sobre estes presentes em literatura são fundamentadas em conhecimento empírico.
Palavras-chave: bandagem elástica, evidências, fisioterapia, terapia manual.
Treinamento de força como ferramenta fisioterapêutica na redução de quedas em indivíduos sarcopênicos
Fabiana Fernandes; José Vinícius de Souza Vaceli; Fernanda Fernandes; Fernando Henrique Alves Benedito
Introdução: A redução nas taxas de mortalidade e fecundidade está fazendo o mundo envelhecer rapidamente. No Brasil, nota divulgada em 2016 afirma que o país terá sexta maior população de idosos no mundo até 2025. Alteração relacionada ao processo de envelhecimento é a sarcopenia
– perda de massa e força muscular e, uma das ferramentas utilizadas pela Fisioterapia no combate a estas alterações é o treinamento de força. Objetivo: Elucidar os efeitos do treinamento de força como ferramenta fisioterapêutica na redução de quedas em indivíduos sarcopênicos. Material e Método: Foram revisados artigos retirados dos bancos de dados da SciElo, Science Direct e PubMed. Foram utilizados termos como: Sarcopenia; Quedas; Envelhecimento; Tratamento; Treinamento de Força; Fisioterapia. Discussão: O treinamento de força tem sido descrito como a principal modalidade no combate a ocorrência de quedas em indivíduos idosos por promover ganho na força e massa muscular, fatores determinantes na manutenção do equilíbrio e acidentes por queda. Na terapêutica é essencial considerar variáveis como: período de adaptação, aquecimento, séries e repetições, intervalos, número de exercícios, frequência e duração, além da progressão na intensidade do treinamento, visto que cargas mais altas são mais efetivas no ganho de força muscular nesta faixa etária. Conclusão: Pode-se concluir que a sarcopenia é um dos fatores que pode gerar, no idoso, incapacidade de corrigir perdas de equilíbrio momentâneas – podendo resultar em quedas – em decorrência das alterações musculares, e que o treinamento de força como ferramenta fisioterapêutica possui grande valor em minimizar os efeitos da idade e prevenir os acidentes por queda.
Palavras-chaves: envelhecimento, sarcopenia, queda, treinamento de força, fisioterapia.
Determinação das propriedades e rigidez da bandagem elástica funcional
Caroline Santana Grosso; Ingridy Évilin Rodrigues da Silva; Mário Jefferson Quirino Louzada; Fernando Henrique Alves Benedito
O ensaio de tração é utilizado para avaliar as propriedades mecânicas dos materiais. A técnica correspondente ao material testado é ditada pela American Society for Testing and Materials. A bandagem é amplamente utilizada por fisioterapeutas, porém a aplicação da tensão é realizada de maneira subjetiva e não há dados quantitativos que expressem o valor da elasticidade em função da tração do material. O objetivo do estudo foi determinar as propriedades mecânicas e a rigidez da bandagem funcional, ou seja, a deformação sobre determinada tensão e se há variação significativa entre duas marcas existentes no mercado. Nesta fase do estudo utilizou-se 3 corpos de provas. O ensaio de tração da bandagem foi realizado através de um dispositivo montado pelos pesquisadores, no qual o espécime é preso nas extremidades por presilhas, a presilha inferior é presa a um recipiente e a superior fixa. Há adição sequencial de 50ml de água no recipiente como unidade de carga, gerando uma tração uniaxial crescente na bandagem. Entre as adições de carga foram tomadas imagens para posteriores medições. A partir da fotogrametria pelo software ImageJ observou-se a deformação da bandagem em função da tensão aplicada onde possível traçar o gráfico da tensão versus deformação e o cálculo do módulo de Young. Os resultados obtidos em cada corpo de prova são os seguintes: os três corpos de prova apresentaram rigidez de 0,197 N/mm, 0,218 N/mm e 0,216 N/mm até 2N; e uma rigidez de 0,842 N/mm, 1,338 N/mm e 0,935 N/mm entre 4N e 7N respectivamente. Na continuação do estudo serão analisadas outras 7 medições de bandagens para estabelecimento da média de rigidez.
Palavras-chave: bandagem elástica funcional, ensaio de tração, módulo de Young
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